segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

. Agora"O Que Pude Cantar"

Fiz registrar na Biblioteca Nacional, no Rio de Janeiro, muitas das minhas composições em forma de poemas, oportunidade em que procurei fazer elogios à terra onde vivo, que abracei de coraçãoITABUNA, pedaço de chão da minha mulher, dona NEIDE PRADO e dos nossos filhos, netos e bisnetos. O Honrado Poder Legislativo local, concedeu-me o Título de Cidadão Itabunense o que muito me honra. Em cinco volumes, com o título O QUE PUDE CANTAR, registrei os poemas que decanto esta Região, elogiando suas belezes, sua força e suas mulheres, resultado de uma mistura sem igual no País. Porque para aqui vieram pessoas de vários matizes, principalmente do Oriente Médio, Siria, Iraque, da Europa, Suiços, Polonezes e ao misturarem-se com os nativos daqui e do Estado de Sergipe, nossos desbravadores, criaram um povo, lindo, inteligente, de uma sabedoria matuta bem diferente de outras plagas deste meu torrão Brasil.Agora, divido com os que dizem simpatizar o que escrevo, um pouco que amealhei e quiçá possa servir de deleite aos amigos..
                                                   
                                                                    A Palmeira e o Sabiá
No dia que eu morrer, me cante um samba
Diga num samba que eu fui quando viví
Diga a esta Terra morena
Que eu senti muito de me afastar daqui

Diga que eu fui o seu trovador
Que eu serei seu menestrel a sonhar
E se quizer sentir de novo este cantor
Cante a Palmeira onde canta o sabiá..

                                                      Sentimento Profundo

 Se vou passar,
tem que ser sem covardia
Sem reza,sem confraria
Não precisa multidão

Quero quem eu gosto
Cantando a minha saudade
Relembrar a mocidade
E se possivel uma paixão

                                                     Eterno

Sou anterior ao tempo
O primeiro excremento que o cosmo abortou
Tenho na minha feitura
A mulécula dura que jamais se quebrou

Debruço nos umbrais mais resistentes
Dei o vigor às serpentes
Que comigo giram ao léu
Escuto o ruído das galáxias
Que perseguem as falácias
Escondidas lá no céu

No buraco negro viajo
Não me encontro, nem me acho
Se a luz não for de mim
O espectro reluzente
Que me faz frio ou quente
Para o ciclo sem fim

Estou na poeira
E crio esteiras
De luzes fenomenais
Por trás do meu manto
Mantenho o encanto
Dos homens e dos animais

                                                    Crença

Creio nos paralelismos dos mundos
De onde os espíiritos vêem
Abro a alma e raciocino profundo
E sinto que vim do além

Sinto à força que é a energia do cosmo
Reconheço que somos irmãos
Só nos falta a junção de energias
Muçulmanos, Budistas, Cristãos

Eu sou o Universo em miniatura
Dentro de mim pulsam,
ódio,candura e a energia natural
Eu sou o instrumento que faz mudança
O próprio Deus me deu a esperança
De vencer as sagas e conquistar o astral

                                                                  Vou Ficar Aqui

Se nascemos prá vier aqui na terra
Um qualquer outro lugar não nos convém
O amor do Criador aqui impera
E tudo que aqui viceja nos faz bem

Vasculhamos um infinito de galáxias
E não conseguimos nunca descobrir
O segredo desta vida ou a verdade
Desta nossa curta estada por aqui

Subindo a qualquer estrela
Descendo mo mar profundo
O vazio incomensurável
Só nos dá horror
Já decidó
Vou ficar,aqui !!!

                                                               Eu, Homem

Eu sou o marco da passagem do tempo
Eu tenho à força formadora de Adão
Eu tenho a luz que envolveu os profetas
Sou Mulçumano, Budista, Cristão

Sou responsável por todas as guerras
De certa forma submeti à mulher
Co-autora dos meus atos permissivos
Encheu a terra do Bramaputra a Gizé

Venci o frio nos iglús pequeninos
O himaláia, força que dominei à três
Vivo nas selvas da África e Américas
Na Polinésia e no Pagode Chinês

Transformador das matérias mais simples
Modernizei Europa, Améria Japão
Hoje me encontro no tôpo de um foguete
Em busca de algo que eu mesmo não sei não

                                                                        Á Denébola

Quando eu ficar bem velhinho
Quero-te perto de mim
Para viver nos teus olhos o passado
E não senitr o meu fim

Quando eu senti o cansasço
E não puder mais cantar
Quero-te ter ao meu lado querida
Para meu peito acalmar

Se é que tudo na vida
Um dia tem de ter fim
Quero findar com saudade querida
Tendo-te perto  de mim.
                                                                 A Itabuna

Quando te vejo
Ó formosa Itabuna
Compreendo que meus versos
Nem chegam a falar de ti

E lá do alto
Admiro tua beleza
Vendo assim que a natureza
Nunca vai sair daqui

O Cahoeira
Namorando-te de perto
Em suas águas
Refletindo um céu azul
Vai espalhando
Por este Brasil  a fora
A furtuna e a beleza
Que nasceram aqui no sul(da Bahia)
E o meu peito
Que do teu amor é feito
Vence mesmo algum despeito
Ao falar mais do que tú

                                                            Recordações

Me faz falta
O teu desalinho
Teu pizar macio
Tua voz emoção

Me faz dalta
O teu chameguinho
Antes do almoço
No pé do fogão

Me faz falta
As coisas mais simples
Que sempre me davas
Se tinhas tostão
Me faz falta
O que me dizias
Que tudo farias
Prá nossa união

Me faz falta os fins de semana
Quando tinhas tempo pru nosso lazer
Eu, mamãe
A vóvó e as crianças
Brincando na práia
Até o entardecer

Das secções de cinema juntinhos
E no escurinho
Nossas juras de amor
Me faz falta
As coisas que o tempo
Em minha memória
Inda não apagou.

                                                           O Abraço

Se eu te abraçar o farei som sentimento profundo
E revelarei, com certeza o que já sabe o mundo
Um abraço bem dado consegue despertar energia
É o alimento da alma no seu dia a dia

Se neste abraço eu sentir a energia que eu quero
Direi com certeza que és o amor que espero
É bom pensar e entender,
No abraçocomeça o prazer

Os nossos coirpos tem suas limitações
Para um abraço tem haver às condições
Elas existem através de um olhar
Que é a chave de um circuito a se fechar

Se resistires ao abraço que darei
Tua recusa antes mesmo sentirei
Mas se cederes calaremos nossa voz
E nossos corpos é que falarão por nós

                                                        
                                                                             O amor do Espinho

Amor, palavra pequenina que rima com flor
Motivo de uma grande dor
Amar é viver para sofrer
Sofrer é amar até morrer

Amei sofri demais e quero amar
Jesús por amar até chorou
Amor maior e do espinho
Que ao ver já sem vida
A rosa querida
Muda a cor

Eu sou o pobre do espinho
Que nasceu prá ti adorar
Nasci bem prêso no galho
Prá ninguém nos separar
Tu és a rosa
A mais bela em botão
Perfume que envaidece
E faz feliz meu coração

                                                     Agradecimento

Agradeça, agradeça ao bom Deus pela vida
Pela sua comida, pelo seu braço forte
Importante é que você encontre uma saída
Esteja fora de intriga e sem mêdo da morte

O sucesso que vem do alto
Alimento o bom cristão
O majar que tem lá noi céu vem na oração
Agradeça filho de Deus
A seu Pai e seja fiel
E reserve sua mansão lá no céu 

                                                               Você sabe de onde venho?

Viajando por este Brasil gigante
Por plasgas bem distantes do torrão onde víví
Perguntaram-me; de onde vem?
Respondi não sei a quem com estes versos que escrevi

Venho de uma terra bonita, preciosa,catita de beleza sem igual
Onde a mulher é bonita, o homem é coisa esquisita, primitivo e original

Venho da terra onde o sorriso da criança
 Nos dá força e esperança e nos seus olhos se lê
Que ela terá um futuro, mas que dependerá, no duro
Do que eu fizer ou você

Venho da terra onde a velhice
É de elevado índice e de abandono tão grande!!!
Quem construiu o presente, hoje é velho e grande ausente
E pede a Deus que a morte logo mande

Venho da terra dos manjares
Onde o perigo ronda os lares, você sabe como é
Ao homem se paga um mísero salário
Mesmo sabendo o falsário que o miserável tem mulher

Venho da terra onde a caridade
Quando feita é com alarde que envergonha o pedidor
Venho de uma terra fria
Pió que "muita Maria" que não sabe o que é amor

Venho da terra da doutorada
Que muito que vale é nada e nada tem de valor
Tem diploma, óh Deus que falha
Deram diploma a canalha e canalha não tem pudor

Venho da terra do dinheiro
Onde qualquer trapaceiro é sempre bem recebido
Chega, rir, faz amizade
Chama a todos de compadre e engana ao mais sabido

Ah! de onde Venho!!!
Não é do morro do engenho nem das terras dos cafezais
Venho...prá ver estes montes
Admirar outros horizontes e não voltar jamais

Venho da terra do crime
Se você o adota se anime e ganhe dinheiro a êsmo
Desta terra só não lhe direi o nome
Senão a consciência me consome e estarei maguando a mim mesmo.

                                                                     A Verdade

Se algum dia precisares de uma esmola
Estendes a mão nem que seja ao inimigo
Se algum dia precisares de um conselho
Nunca o peças ao seu mehlor amigo

E na desgraça que "o todo bom" se acaba
Pois esta vida é um contraste sem igual
Que adeanta fazeres o bem por nada
Se este nada te pagará com o mal

Aceite a vida com todos os seus contrastes
Não quero encontrarte às penuras
Ser forte é motivo de ser homem
Ser homem é suportar todas agruras

                                                                     Batida de Feijão

É na tirada do cacête que se vê o bom
Prá preparar um bom porrete que dê àquele som,,,
Lá no nordeste,quando o feijão está seco
Arrumado no terreiro, fas-se uma ajuda só
Os convidados vão todos tirar os cacêtes
Prú começo da labuta que vai de sol a sol

Em grande moita com mais de vinte porretes
Escolhe se o mais robusto prú trabalho não falhar
Bater feijão na minha terra é sagrado
Bota-se a mulher do lado e o cacête tem que zuar

                                                                                          Destaque

Se esqueceu seu Caetano se esqueceu
Quando afirmou que só não vai quem já morreu
Porque atrás é maior a suadeira
E só na frente é que é gostosa a brincadeira

Em cima tem mulher bonita
Regada a cerveja, Wiscky e faizão
E se você tem uma linda fantasia
E dinheiro no bolso, é novo sultão

É uma loucura em cima do trio
Se vê a massa em tremendo desvario
Da multidão quero que você me saque
No carnaval bom é ser destaque.

                                                                             Ivete

Do Campo Grande à Sé, Barra e Ondina
Vou entrar no clima, quando a Ivete passar
A musa me encanta me fascina
Energia de menina que me faz vibrar

Quero sentir teu calor minha flor
Quero morrer contigo
Quem não brinca neste mundo sente dor
No outro fica esquecido                                      
                                                                         Musa Bonita

Ninguém segura uma estrela que o brilho
É forte que nem berílio do Rio da Integração
Cujas águas a banharam com carícias
E lhe garantem as delícias do doce e lindo rincão

A sua força não está em sua beleza
E mesmo que a natureza possa ainda criar
Copiará do seu malemolengo
Mistura de charme e dengo da Bahia de yáyá

Alegria e o que ela é
E como ela ninguém agita
Repare que esta mulher
Da cabeça ao pé é uma musa bonita

Toda platéia lhe aplaude com carinho
Eu sou o menorzinho que choro sempre ao ve-la
Caatigueiro, da sombra do juazeiro da gerema e do umbuzeiro
Que se encanta cxom esta estrela   

































                            

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