Coisas do "Arraiá da Burundanga" de Martelo e Martelin.(este chamava-se Eurípedes Lopes da Silva) Deus o levou para sua gloria em l995, aqui, na cidade de Itabuna.O personagem era mais engraçado do que eu que o criei.A voz e expressão dele, éra bem caipira e agradava a todos que ouviam o programa.
Discordei do novo salário que Paulo Nunes Filho quis me impor em l962, na Rádio Difusora Sul da Bahia e resolvi pedir a conta. Para ganhar a vida consegui o apôio de Euripedes Lopes da Silva meu companheiro de programa na referida emissora e de Margôt Silva, uma cantôra que dentre outras eu apresentava no Programa Show da Alegria, no palco do Cine Catalunha, parte integrante da Rádio Difuôora Sul da Bahia, um empreendimento Paulo da Silva Nunes(agropecuarista-deputado estadual e conceituado homem de negócios nesta Região, que foi incentivado por Lourival de Jesus Ferreira, um locutor de voz bonita, professor e técnico em eletrônica, responsável pelas instalações das três emissoras de rádio-difusão existentes até aquela época, l96O. Formamos um trio:MARTELO, MARTELIN E MARGÕT SILVA. esta trajava-se com um vestido caipira, chapéu de palha e conduzia uma grande cabaça, branca, nas mãos que servia de marcação do ritimo. Quando entravamos no palco, eu e o Martelin, a Margot ficava atraz das cortinas e só era apresentada, depois, alguns minutos, depois dos nossos cumprimentos ao público e quando a anunciávamos era assim: Senhoras e Senhores, nos acompanha nesta jornada a cantôra Margot Silva, pequena no tamanho, enorme nas cantorias. Oportunidade em que Martelin completava: ela é pequena, mas trás um cabaça grande!!!. O publico gostava e aplaudia e as piadas seguiam até que a cantora interpretava a VIDA DO JECA(estes versos tão singelos minha bela minha flor...). Fizemos a primeira apresentação em l5 de novembro de l962, no Cinema da cidade de Pau Brasil-Extremos Sul da Bahia. Agradamos, muita gente, porém o dinheiro foi pouco. Não tínhamos uma equipe para vigiar a venda de ingressos. Tinhamos que condiar. Partimos para todos os aplcaos até Porto Seguro onde por sinal fizemos duas apresentações. Um num galpão è beira do mar e outro em Praça Pública. Daí percorremos todas as cidade que possuíssem um palco. Fomos até Jequié, grande cinema onde o público não chegou a lotar, pois era um grande cinema.Por ser casado e deixar a mulher sozinha em casa com os meninos, de bom senso resolvemos interromper as apresentações.Era eu o motorista e dono do jeep Land Rover, que compramos usado, com o aval de Paulo Nunes Filho . de quem divergir quanto ao valor do meu salário na Rádio Fifusõra. Saíamos de Itabuna e dentro do jeep, levando, serviço de som volante, alimentação à fazer, com fogão portátil, para qualquer emergencia. Só usamos tal expediente na cidDE DE iGUAÍ, NA BEIRA DE UMA GRANDE REPRESA, OPORTUNIDADE EM QUE FIZEMOS UM CHURASCO. Sempre conseguiamos hospedagem e al gum lucro das apesentações. Quinze dias voltávamos a Itabuna, onde fazíamos partilha do conseguido e aguardávamos dois ou três dias para nova jornada. Fomos convidados para incorporar a um grupo de um circo de bom tamanho, más isso nos afastaríamos da nossa cidade daí não aceitamos. Até hoje tenho saudade deste período de minha vida, más, fui obrigado a recuar devido responsabilidades familires. Lamentem comigo!!!
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