quinta-feira, 17 de outubro de 2013

O Grupo Político com o qual sempre me envolvi




Lembrança do amigo antônio Pereira Borges(O TOTE DO BAR)minha afilhada, filha dele; dona Cícera, esposa e minha mulher Neide Prado

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

O QUE PUDE CANTAR  O2
Romilton Teles  Santos

                                   Prematura juventude e já estava eu escrevendo versos. Na verdade muitos são pessoais, coisas de mim como confessei ao rio São Francisco, ao vê-lo pela primeira vez. Lhe disse que eu e ele somos apaixonados.Eu, por coisas do meu coração e ele por não ter ação de exigir ser bem tratado. Dizem que poeta é aquele que  escreve por linhas mais tortas que as que Deus escreve e ao contrário da Entidade maior, escreve errado quando canta o amor, a singeleza do átomo, o arrebol matinal, porque na verdade é um místico, mesmo não querendo aceitar. Toda vez que admira o que lhe atrai ,principalmente a rica e exuberante natureza, ele entra em transe inconsciente e dos seus versos, mormente algo é explicado de maneira sutil, mas com sapiência de tal maneira que não podemos entendê-lo como apenas o homem que faz , mas, o homem que vê, sente e transmite sentimentos. Deus teria sido para nós o maior poeta quando inspirou a tantos sábios os Salmos que conhecemos, que como o vinho, por mais velho que seja é digerido com prazer e sentimento. Por isso é que eu canto.

O QUE PUDE CANTAR  03

                                        "O meu apego desde menino às tuas festas e tradições, tudo me envolve e provoca sensações". Aqui, falo da Bahia com especial atenção para a cidade do Salvador e o Recôncavo.Neste pedaço do Brasil, existe vida, calor humano que sentimos no simples  tocar do solo. Tudo muda, menos a sensualidade da baiana, a graça da vendedora de acarajé, o presépio que representa os subúrbios de Salvador. Desde menino participando dos acontecimentos festivos, ficou em mim algo que queria dizer e o faço em duas composições, diretamente quando falo da culinária e da fé, nas músicas Gosto Baiano e Mistério baiano, além de da menção que acho correta em afirmar na música Expressão Mais Nata, que a baiana vendedora de acarajé chama a atenção  com sua saia rodada; que no andar ocorre a magia de agregar, simpatia muita sorte, muita paz e com o chave de ouro afirmo que ela com seu torço, seu chale, sua sandália de salto e de prata, a Bahia nela está representada, por isso  é que é chamada  daqui a expressão mais nata. "Que assim seja", por isso é que eu canto. Itabuna-Bahia, dezembro de 2006.


O QUE PUDE CANTAR 04

                                          Fugindo do trivial que à mídia exige,canto minha Região do Cacau com uma mensagem para cada cidade, costumes, fatos relevantes, desacertos econômicos do nosso principal produto que é de exportação e que há mais de 60 anos era a economia que sustentava o Estado  da Bahia, com mais de 65 por cento do erário público saídos daqui. Por isso era muito grande a nossa participação na vida e no luxo da capital baiana. Hoje estamos nos recuperando da adversidade de pragas e procurando por todos os meios descobrir novos líderes para exigir oque realmente merecemos por nossa participação como município membro. Como tudo se acaba, muitos dos nossos líderes que queimavam cacau na praça pública para serem ouvidos pelas autoridades maiores, subiram ao céu e não deixaram substitutos a altura, o que é lamentável. Mas um novo ciclo se inicia com a industrialização e com maior consciência na produção do cacau, chamado de fruto de ouro. Menção é feita criticando o encerramento das atividades da estrada de ferro  que nos ligava á várias cidades, promovendo o progresso, ato do chamado Governo Revolucionário que entendeu que o empreendimento dava prejuízo e não achou outra solução senão acabar com aquela peça tão importante para o nosso desenvolvimento,  de uma riqueza que atraía, estrangeiros, nortistas, gentes do Sul  que aqui fincavam seus destinos, enfrentando desatinos, amando este céu azul. Falo das mulheres desta Região do cacau, espetacularmente bonitas. Uma mistura de árabes, sírios-libanezes, ingleses, francêses, com sergipanos, nortistas de modo geral, muita gente do Sul do Brasil e os nossos nativos de pele da cor do cacau fermentado, produziu uma raça admirável. Os coronéis do cacau atraiam mulheres do mundo inteiro. e como era muitas, sobravam para os capatazes e até trabalhadores comuns que formavam famílias que hoje embelezam as grandes cidades e o nosso interior . Por isso é que eu  canto-itabuna-Bahia dezembro de 2006 .                            
  

                                 

terça-feira, 3 de setembro de 2013

QUEM EU QUERO NÃO ME LIGA-lembrança do Arraiá da Burundanga.

Quem eu quero não me liga-Quem me liga eu não dou bola
Eu já ando mei  demente-Quem nem me lembro da cartola
Passo as noites me alembrano-Dos beijinhos que lhe dei
E Também eu não esqueço-Da carreira que levei.
Por onde anda meu chapéu-Que eu perdi quando corria
Tudo isso aconteceu-Por causa de sua tia
Ela encontrou nós se beijano-Ficou danada cuma quê
Chamou seu pai, "Aquele Fraco" e eu dei na perna prá valer.

                 FUTURISMO-Lembrança do Arraiá da Burundanga

Quando esta mestra, casada, deixar este Barco, no meio do mar
E o contra-mestre que é vivo-quiser o Barco guiar
Aí vai ser de doer-vamos ver o Barco-querendo afundar
Vai ser preciso um bom mestre prá tirar o Barco do pêgo do mar
E com um rombo no casco, meu Barco querido, vai naufragar

Vai ter então gritaria-vai doer no coração
De ver um Barco tão grande, sem direção
Aí então vai se vê, quem é que sabe nadar
Porque o Barco querido já não pode navegar

E muita gente gritando, a triste notícia vai mundo correr
E este Mar tão amigo não vai nos deixar sofrer
Vai nos tragar com carinho, no seu doce ninho vai nos recolher
A brisa de amor sedento do sopro do vento de leve à bater

Aí já estamos prostrados, joelhos dobrados e o sino a bater

E nossos filhos um dia-quando esta história ouvir
Vão ter vergonha da gente, vão desmentir
Mas o passado é escrito, eles vão ter que saber
Que os seus pais tão queridos só souberam foi comer.

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Coisas do "Arraiá da Burundanga" de Martelo e Martelin.(este chamava-se Eurípedes Lopes da Silva) Deus o levou para sua gloria em l995, aqui, na cidade de Itabuna.O personagem era mais engraçado do que eu que o criei.A voz e expressão dele, éra bem caipira e agradava a todos que ouviam o programa.

Discordei do novo salário que Paulo Nunes Filho quis me impor em l962, na Rádio Difusora Sul da Bahia e resolvi pedir a conta. Para ganhar a vida consegui o apôio de Euripedes Lopes da Silva meu companheiro de programa na referida emissora  e de Margôt Silva, uma cantôra que dentre outras eu apresentava no Programa Show da Alegria, no palco do Cine Catalunha, parte integrante da Rádio Difuôora Sul da Bahia, um empreendimento Paulo da Silva Nunes(agropecuarista-deputado estadual e conceituado homem de negócios nesta Região, que foi incentivado por Lourival de Jesus Ferreira, um locutor de voz bonita, professor e técnico em eletrônica, responsável pelas instalações das três emissoras de rádio-difusão existentes até aquela época, l96O. Formamos um trio:MARTELO, MARTELIN E MARGÕT SILVA. esta trajava-se com um vestido caipira, chapéu de palha e conduzia uma grande cabaça, branca, nas mãos que servia de marcação do ritimo. Quando entravamos no palco, eu e o Martelin, a Margot ficava atraz das cortinas e só era apresentada, depois, alguns minutos, depois dos nossos cumprimentos ao público e quando a anunciávamos era assim: Senhoras e Senhores, nos acompanha nesta jornada a cantôra Margot Silva, pequena no tamanho, enorme nas cantorias. Oportunidade em que Martelin completava: ela é pequena, mas trás um cabaça grande!!!. O publico gostava e aplaudia e as piadas seguiam até que a cantora interpretava a VIDA DO JECA(estes versos tão singelos minha bela minha flor...). Fizemos a primeira apresentação em l5 de novembro de l962, no Cinema da cidade de Pau Brasil-Extremos Sul da Bahia. Agradamos, muita gente, porém o dinheiro foi pouco. Não tínhamos uma equipe para vigiar a venda de ingressos. Tinhamos que condiar. Partimos para todos os aplcaos até Porto Seguro onde por sinal fizemos duas apresentações. Um num galpão è beira do mar e outro em Praça Pública.   Daí percorremos todas as cidade que possuíssem um palco. Fomos  até Jequié, grande cinema onde o público não chegou a lotar, pois era um grande cinema.Por ser casado e deixar a mulher sozinha em casa com os meninos, de bom senso resolvemos interromper as apresentações.Era eu o motorista e dono do jeep  Land Rover, que compramos usado, com o aval de Paulo Nunes Filho . de quem divergir quanto ao valor do meu salário na Rádio Fifusõra. Saíamos de Itabuna e dentro do jeep, levando, serviço de som volante, alimentação à fazer, com fogão portátil, para qualquer emergencia. Só usamos tal expediente na cidDE DE iGUAÍ, NA BEIRA DE UMA GRANDE REPRESA, OPORTUNIDADE EM QUE FIZEMOS UM CHURASCO. Sempre conseguiamos hospedagem e al  gum lucro das  apesentações. Quinze dias voltávamos a Itabuna, onde fazíamos partilha do conseguido e aguardávamos dois ou três dias para nova jornada. Fomos convidados para incorporar a um grupo de um circo de bom tamanho, más isso nos afastaríamos da nossa cidade  daí não aceitamos. Até hoje tenho saudade deste período de minha vida, más, fui obrigado a recuar devido responsabilidades familires. Lamentem comigo!!!
MARTELO E MARTELIN DO 'ARRAIÁ DA BURUNDANGA'-lembrança.

Iniciado em abril de mil novecentos e cinquenta e sete(l957) o programa caipira transmitido pela então Rádio Clube de Itabuna, deixou saudade e lembramos aqui algumas paródias que a dupla criava e cantava. Na verdade era eu o criador e meu companheiro desempenhava o seu papel  de tudo ignorar, como o bom caipira que era. Como existem vários simpatizantes, ainda vivos,relembro:
O TWIST
Lá no arraiá-já apareceu-um tá de tuíste-que enloqueceu-inté as muié-veve requebrano-essa dança que veio do americano. Esse mundo tá mudado-tá perto do fim-cuma é que uma dança-pode ser ancin- numa festa de respeito todo mundo requebrano-paricêno uma galinha quando o ôvo tá botano. Esrte mundo tá mudado-tá perto do fim.

DESPEDIDA
Minhas cumades, meus cumpades de Itabuna- nós tá precilso é de dinheiro-e é por isso que vamos saí prú mundo afora-mostrando ao povo o caboblo brasileiro-Não se incomode se agente demorar-nada não vai acontecê-purque cum nós a coisa é mêmo de  abafá-Eu só sei cantá-Martelin é só bêbê. E longe desta terra-nós muito vai sintí-vamo tê que chorar- com sordade de tí-porque essa tabuna bunita cuma é-deixa dentro da gente-um gosto de muié. E quando longe dos cacau agente andá= Ái que sordade minha avizinha-de sabê que istou distante da muié, dos minino das galinha e da rocinha-Chorando os zóios cum sordade da cabocra-isso vai ser de indoidecê-Mais não tem jeito vamo tê que dá prá frante-por isso mêmo nós um dia vei nascer.
ME DÁ OUTRO BEIJINHO.
O que é bom dura pouco-me dá outro beijinho-Eu sou mêmo que a rôla-Que não esquece o ninho-Minha bocê inté hoje-Tá chêia de desejo-Já nao sopra,-não morde nem come, com sordade daquele seu beijo.
                                             (Segunda parte está está esquecida.)

ADVERTÊNCIA AO BRASIL.
Ó meu Brasí tú que é do Castelo Branco-Nunca se esqueça de lembrar  do Martelin-Que dispôs de tanto a coisa endurecê-já não pode nem comer amendoim. O brasilêro já não come cum a barriga- pois a cumida custa cara prá daná-capitalista tá gostano dessa coisa-quando mais ganha-muito faz para ganhar. Esse exemplo nós já vê pur aquí mêmo-quem tem ôi pode ispiá- nossos rico se esquece que essa coisa-um dia pode mudá. Ó meu brasí tú precisa é de um home-que não se isqueça que naceu de um muié- e que ante de subí já passou fome-só prá vê qui gostoso isso é. Dimanhazinha não se pode compra pão-pois essa coisa custa caro e é mandú. E o dinheiro da Naçãõ os diputados-ganha todo faz arrôlha e mete no baú!!!
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sexta-feira, 21 de junho de 2013

                             MINHA PRECE-Romilton Teles Santos

Amar é sentir-se enlaçado
Por algo que não se sabe não
Por mais que se fuja do cerco
Se sente preso o coração

Mistério com bom sentimento
Nos envolve, nos queda, nos faz
Ser a água da sede da gente
Do rio corrente que sempre enche mais

Quando estes olhos serenos pousaram em mim
Furtaram as minhas energias e eu fiquei assim
Foi o meu grande momento de rara beleza
Tú és o feitiço, a magia da mãe natureza

Amo-te com todas as forças que vem do Ser
És a estrada que eu tenho que percorrer
Minha vida sem tua presença enlouquece
Eu não vivo sem o teu calor tú és minha prece..



sábado, 18 de maio de 2013

ACRÓSTICO DE ROMILTON TELES SANTOS


           ACRÓSTICO DE ROMILTON TELES SANTOS

D entre os mais conhecedores da arte de falar do amor você está
I  luminado por uma áurea familiar irrepreensível
V  ive ainda no anseio da eterna fraternidade
A  mando o próximo como a um irmão
L  indo espírito que a Deus conforta
D  ando exemplos de alta fidelidade
O  lhando sempre para o alto com humildade

M  iríades  de  musas percorrem seu cérebro
E  nchemdo-lhe  da mais alta sabedoria
L  ampêjos de luzes que vêm do infinito
O  rnando-lhe  o coração, no dia a dia